A desembargadora Solange Salgado da Silva, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), decidiu revogar a prisão preventiva de Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, que havia sido detido pela Polícia Federal ao tentar deixar o país. Inicialmente, a magistrada havia mantido a prisão, porém, alguns dias depois, reconsiderou sua decisão e optou por aplicar medidas cautelares.
Solange Salgado foi alvo de investigações durante sua gestão na Associação dos Juízes Federais da 1ª Região, em que foi identificada a contratação de 45 empréstimos simulados que causaram grande prejuízo financeiro. Essas irregularidades levaram a uma solicitação de abertura de investigação disciplinar por parte de 40 juízes federais, devido ao uso indevido de dados e contratos fraudulentos assinados por ex-presidentes da entidade, incluindo Solange.
Após o processo disciplinar, a magistrada recebeu a pena de disponibilidade, porém, o Conselho Nacional de Justiça posteriormente anulou a punição devido à ausência de quórum qualificado. As acusações de gestão fraudulenta, empréstimos simulados e uso indevido de dados de magistrados permanecem registradas nos relatórios internos e documentos oficiais.
No caso mais recente envolvendo o Banco Master, Solange Salgado decidiu inicialmente manter a prisão dos investigados, alegando riscos à investigação. Entretanto, em uma reviravolta, a desembargadora optou por substituir a prisão por medidas cautelares, reconsiderando sua própria decisão inicial.
Os acontecimentos envolvendo Solange Salgado e as acusações de gestão fraudulenta continuam a fazer parte do histórico funcional da desembargadora, evidenciando a complexidade de sua atuação no sistema judiciário brasileiro.



