Rondinelli reviveu um momento histórico ao assistir a cabeçada de Danilo no Flamengo contra o Palmeiras e brincar sobre a cambalhota que faltou. Como herói em 78, o ex-zagueiro viu semelhanças entre as gerações do time rubro-negro. Cabeçadas memoráveis estão marcadas na história do Flamengo, como a de Validio em 1944 e a de Ronaldo Angelim em 2009.
No jogo contra o Palmeiras, Danilo marcou o gol de cabeça que garantiu o inédito tetracampeonato da Libertadores para um clube brasileiro. A emoção foi tamanha que os torcedores pediram que a música “Festa Profana” homenageasse o zagueiro para sempre. Rondinelli, aos 71 anos, assistiu à final no sítio em São José do Rio Pardo, junto de amigos, e vibrou intensamente.
Enquanto revivia o momento histórico do seu gol em 1978 contra o Vasco, Rondinelli percebia as semelhanças entre sua jogada e a de Danilo. O ex-zagueiro enfatizou a qualidade técnica da nova geração do Flamengo, liderada por Filipe Luís, e comparou-a positivamente à época de Zico. Rondinelli, que é o 18º jogador que mais vezes defendeu o clube, mostrou seu carinho pelo time atual.
Embora acompanhe o Flamengo mais pela televisão, Rondinelli mantém a paixão pelo clube e elogia jogadores como Léo Ortiz e Léo Pereira. Em meio às lembranças do passado, o ex-zagueiro destaca a importância de deixar uma história de saudades para a torcida. Danilo se tornou o novo Rondinelli no jogo, enquanto a equipe atual busca o mesmo reconhecimento da lendária geração de 81.
Aparentemente distante do dia a dia do Flamengo, Rondinelli mantém viva a paixão pelo clube, mostrando entusiasmo ao falar sobre os jogadores atuais. Com o sobrenome “Deus da Raça” já eternizado, o ex-zagueiro enxerga em Léo Ortiz a qualidade técnica necessária para liderar a zaga rubro-negra. Enquanto isso, a torcida aguarda ansiosamente por mais conquistas e momentos históricos.




