O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não compreende a controvérsia em torno da indicação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Lula ressaltou que já indicou oito ministros, seguindo o procedimento de escolha e encaminhamento para o Senado. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, cancelou a sabatina de Messias, justificando a falta de envio da mensagem formal pelo governo federal. Alcolumbre classificou a omissão como grave. O cronograma de sabatina foi cancelado, sem previsão de nova data.
Presidente Lula defendeu a qualificação de Jorge Messias para o cargo no STF, enfatizando a capacidade do indicado. Para Lula, a resistência no Senado transformou o processo em um problema político desnecessário. Messias, de 45 anos, foi indicado por Lula em novembro para substituir Luís Roberto Barroso. Com a possibilidade de permanecer no Supremo por 30 anos, Jorge Messias terá que passar pela sabatina na CCJ do Senado e aprovação de 41 senadores.
Jorge Messias, nascido no Recife, é procurador da Fazenda Nacional desde 2007 e possui doutorado pela Universidade de Brasília (UnB). Durante o governo de Dilma Rousseff, foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência. O atual advogado-geral da União está no cargo desde o início do terceiro mandato de Lula. Lula afirmou estar tranquilo em relação à indicação, destacando a qualificação profissional de Messias. O presidente aguarda a resolução do impasse político gerado pela resistência no Senado.
A indicação de Messias para o STF enfrenta resistência de senadores, mas Lula acredita na capacidade do indicado para ocupar o cargo. A falta de envio da mensagem formal pelo governo cancelou o cronograma de sabatina estabelecido. Lula indicou Messias no final de novembro, e o futuro ministro poderá permanecer no STF por três décadas. A ausência de uma nova data para análise da indicação gera incertezas sobre o processo no Senado. Messias, formado em direito pela UFPE, destacou-se como subchefe para Assuntos Jurídicos durante o governo de Dilma Rousseff. A composição do STF aguarda a efetivação da indicação de Jorge Messias.




