Trump atrai os holofotes no sorteio da Copa do Mundo de 2026
Presidente dos Estados Unidos protagoniza o noticiário sobre a organização da Copa; entenda o contexto da relação dele com a Fifa e o seu presidente, Gianni Infantino
A Copa do Mundo de 2026 ainda não começou, mas já há um personagem candidato a protagonista fora de campo: Donald Trump. Cada vez mais próximo do presidente da Fifa, Gianni Infantino, o residente dos Estados Unidos atrai para si os holofotes da organização do megaevento. A Fifa realiza nesta sexta-feira, em Washington, o sorteio dos grupos.
Trump tem se envolvido diretamente com a organização da Copa do Mundo de 2026 nos EUA, já divulgou pessoalmente novidades sobre o evento. O presidente dos EUA fez a pergunta sobre a taça no dia em que anunciou a data do sorteio da Copa. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, tem sido figura frequente em Mar-a-Lago, residência de Trump na Flórida, evidenciando a aproximação entre os dois.
O interesse de Donald Trump na Copa do Mundo não é recente. Ele participou ativamente do processo da candidatura conjunta de Canadá, Estados Unidos e México, ameaçando oponentes e sugerindo retaliar quem não apoiasse a “United 2026”. O presidente tem histórico de confrontos com o México, prometendo construir um muro entre as nações. Recentemente, disse que seria “ok” invadir o México para combater o tráfico de drogas.
A relação entre Trump e Infantino envolve questões de política externa e economia. O presidente busca consolidar seu projeto e ideologia nos Estados Unidos, enquanto a Fifa projeta lucros bilionários com o megaevento. A proximidade com Trump oferece à Fifa um cenário ideal para promover o futebol como potência de negócios esportivos. A informalidade e a personalização política são marcas da interação entre os dois líderes.
A relação conturbada de Trump com Los Angeles, cidade sede de jogos da seleção dos Estados Unidos na Copa, evidencia a complexidade de sua presença no evento. Com a cidade historicamente de maioria democrata, que já foi palco de protestos contra sua política de imigração, Trump terá que navegar em águas turbulentas durante a competição. A aprovação de propostas de redistribuição de distritos eleitorais na Califórnia mostra mudanças políticas que podem impactar o evento.
O envolvimento de Trump com a Copa do Mundo de 2026 traz à tona questões de geopolítica, economia e relação de poder. Sua proximidade com a Fifa e com Gianni Infantino reflete uma estratégia de busca por visibilidade e poder no cenário internacional, enquanto a entidade máxima do futebol busca consolidar seus interesses econômicos e promover o esporte como um negócio lucrativo. O sorteio dos grupos da Copa, marcado para esta sexta-feira, promete ser um evento repleto de polêmicas e expectativas. As relações entre Trump, Infantino e a organização do megaevento continuam a gerar debates e discussões sobre os rumos do futebol global.




