O presidente da Argentina, Javier Milei, compartilhou uma postagem sobre a possível pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República em 2026. Em uma mensagem divulgada em suas redes sociais, Flávio afirmou ter sido escolhido por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, para liderar o projeto político da família. A reação de Milei veio após uma publicação de Eduardo Bolsonaro, irmão de Flávio, que confirmava a iniciativa. A imagem postada por Eduardo foi republicada pelo presidente argentino, reconhecido como um dos principais representantes da extrema-direita na América do Sul e aliado dos Bolsonaro.
Maria Celeste Ponces, deputada argentina, também se manifestou nas redes expressando apoio a Flávio Bolsonaro. Ela destacou que o senador é um ‘herdeiro coerente’ do cargo, representando uma chance histórica de voltar ao caminho da ordem, liberdade e defesa da família. Milei é crítico do presidente Lula e seus governos mantêm apenas relações institucionais e diplomáticas. Em dezembro de 2023, Lula não compareceu à posse do presidente argentino, ao contrário de Bolsonaro, que prestigiou o evento.
Lula chegou a exigir um pedido de desculpas de Milei por comentários feitos sobre ele e o Brasil. O presidente argentino se recusou, questionando a necessidade de desculpas por falar a verdade de forma irônica. Flávio Bolsonaro anunciou sua candidatura após uma conversa com o pai na Polícia Federal, onde Jair Bolsonaro está preso. O senador afirmou que recebeu a missão de dar continuidade ao projeto de nação da família Bolsonaro, consolidando um movimento interno no PL.
A declaração de Flávio formalizou a necessidade de se comportar como candidato, intensificando oposições a Lula e organizando atividades pelo país. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, confirmou o apoio à candidatura de Flávio, ressaltando que Bolsonaro afirmou que ‘falou, está falado’. A pré-candidatura de Flávio Bolsonaro gerou diferentes reações na direita, com alguns apoiando e outros criticando a decisão.