Aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), refutam a existência de qualquer acordo entre o Centrão e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), conforme apurado pela analista de Política Isabel Mega, no CNN Novo Dia. Segundo a analista, o recente ‘combo de anúncios’ feito por Motta visa limpar a pauta do plenário e iniciar 2026 sem pendências legislativas polêmicas.
Dentre os anúncios realizados, estão a inclusão do projeto sobre dosimetria de penas, a tramitação dos processos de cassação do deputado Glauber Braga (PSOL), do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e da deputada Carla Zambelli (PL), além da situação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que ultrapassou o limite de faltas e pode ter o mandato analisado pela Mesa Diretora da Câmara. Esse movimento surge após uma série de acontecimentos políticos, como a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência em 2026, escolha feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e a resistência de partidos do Centrão em apoiar seu nome.
Fontes próximas a Motta enfatizam que ele não fechou acordos paralelos nem realizou negociações políticas específicas. A decisão de anunciar tudo de uma vez foi tomada apenas com sua equipe, sem consultas externas. A intenção do presidente da Câmara seria tornar mais transparentes as ações do Legislativo e evitar boatos sobre possíveis acordos nos bastidores.
A postura de Motta reflete uma estratégia clara de gestão e organização, buscando pautar a agenda política de forma eficiente e transparente. A abordagem de anunciar os projetos e medidas de forma conjunta foi elogiada por alguns setores, que destacaram a importância da transparência e do bom gerenciamento no cenário político atual. O presidente da Câmara segue firme em sua posição, liderando a Casa com determinação e buscando promover um ambiente legislativo mais claro e produtivo para todos os envolvidos.




