Troca de primeiro-ministro e crise energética marcam ano em São Tomé e Príncipe

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O chefe de Estado são-tomense, Carlos Vila Nova, demitiu o Governo de Patrice Trovoada (2022-2025), em 06 de janeiro, apontando, nomeadamente, a sua “assinalável incapacidade” de solucionar os “inúmeros desafios” do país, “manifesta deslealdade institucional”, e “períodos frequentes [e] prolongados de ausência” do primeiro-ministro do território nacional. Presidente demitiu Patrice Trovoada e nomeou Américo Ramos como sucessor, em meio a uma crise energética e ao desaparecimento do processo sobre a morte de quatro homens no quartel militar. Com a saída de Trovoada, o partido ADI indicou Ilza Amado Vaz como sucessora, mas ela renunciou devido a desentendimentos com o Presidente da República. Assim, Américo Ramos, ex-secretário-geral da ADI, assumiu o cargo de primeiro-ministro. A sua nomeação foi contestada pela direção do partido ADI, que a considerou inconstitucional. Patrice Trovoada, presidente da ADI, partiu de São Tomé e Príncipe, prometendo expulsar Américo Ramos e outros membros do partido que integraram o novo Governo. Ramos e sua equipe assumiram em janeiro, focando no bem-estar do povo e enfrentando uma crise energética desde agosto, após a saída da empresa Tesla-STP, que causou cortes de energia constantes. O ano também foi marcado pelo desaparecimento do processo sobre a morte de quatro homens no quartel militar, levando a propostas de exoneração no governo e a um inquérito sobre o sumiço do caso.

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