Hugo Motta enfrenta semana complicada e sob pressão após polêmicas

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encontra-se em um momento delicado após não conseguir aprovar a cassação de Carla Zambelli (PL-SP) no plenário e ver a decisão final ficar a cargo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que decretou a perda do mandato da deputada. Motta comunicou a inclusão da cassação na pauta aos líderes de forma repentina, surpreendendo os caciques partidários. Isso destoa de sua promessa original de uma agenda consensual e previsível. Além disso, decidiu não decretar a perda de mandato automaticamente e enviou o caso para a CCJ da Câmara. O relator, Diego Garcia (Republicanos-PR), defendeu a manutenção do mandato, alegando falta de certeza sobre os crimes e indícios de perseguição política. Após reviravoltas na comissão, a cassação não foi aprovada por falta de quórum, sinalizando falta de mobilização de Motta. Alexandre de Moraes ainda determinou a posse do suplente em 48 horas e criticou a decisão de submeter a perda de mandato ao plenário. As derrotas no plenário atraíram críticas, não apenas de opositores, mas também do ex-presidente Arthur Lira e do líder do PT, Lindbergh Farias, gerando um cenário de fragilidade para Motta.

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