Na noite de quarta-feira, o EXTRA e o GLOBO foram agraciados com os troféus da 42ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, uma premiação promovida pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul. A cerimônia ocorreu em um auditório da OAB na cidade de Porto Alegre, capital gaúcha. Os vencedores foram anunciados previamente no dia 24 de novembro, reforçando a importância destes veículos na cobertura de temas relevantes para a sociedade.
No caso do EXTRA, o prêmio veio na categoria Impresso, em reconhecimento à série “Bonde dos Fantasmas”, assinada pela repórter Roberta de Souza. Este trabalho jornalístico revelou detalhes de um grupo especializado em assaltar pontos de venda de drogas, composto por policiais e civis. Após a publicação da série, cinco policiais foram afastados e um suspeito foi preso. A atuação do EXTRA nesta investigação também rendeu uma menção honrosa no 14º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos.
Já o jornal O GLOBO foi premiado na categoria Multimídia, pela criação do “Mapa do Crime”, uma ferramenta interativa de monitoramento de roubos no Rio de Janeiro. Lançada em junho do mesmo ano, a plataforma oferece dados detalhados de delitos por bairros, como roubos de celular, a transeunte, de veículo e em coletivo em 147 áreas da capital fluminense. Com um foco na segurança pública e na informação para a população, a equipe do O GLOBO se empenhou em interpretar e apresentar os dados de forma acessível e relevante.
O reconhecimento recebido pelos veículos de comunicação em uma premiação de destaque como o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo é um reflexo do compromisso ético e profissional no jornalismo. Tanto o EXTRA quanto o GLOBO demonstraram, através de seus trabalhos premiados, o impacto positivo que o jornalismo de qualidade pode ter na sociedade, trazendo à luz questões importantes e contribuindo para uma maior transparência e justiça.
Para Roberta de Souza, repórter do EXTRA, o prêmio representa não apenas um reconhecimento do seu trabalho, mas também uma motivação para seguir em frente abordando temas sensíveis como a corrupção policial. Da mesma forma, Rafael Galdo, editor de Rio do GLOBO, destaca o esforço coletivo da equipe em traduzir os dados sobre a segurança pública em uma linguagem compreensível para o público, ressaltando a importância do prêmio como um incentivo para continuar nesse caminho.
A participação em premiações como o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo também é uma oportunidade para os jornalistas envolvidos trocarem experiências, se inspirarem em outros trabalhos e fortalecerem o compromisso com o jornalismo de qualidade. Com 285 inscrições de todo o Brasil e do Uruguai, a premiação deste ano reuniu profissionais engajados em promover um jornalismo comprometido com a defesa dos direitos humanos e a busca pela verdade.
Dessa forma, o reconhecimento recebido pelo EXTRA e pelo GLOBO no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo em 2025 comprova a relevância do jornalismo investigativo e comprometido com a justiça e a transparência. A premiação destaca o papel fundamental dos veículos de comunicação na sociedade, fornecendo informações essenciais e contribuindo para uma maior conscientização e engajamento em relação a questões relevantes para a comunidade.




