A decisão do plenário também gerou uma crise interna quanto à presidência de Hugo Motta (Republicanos-PB), torpedeado por aliados devido à perda de controle das bancadas. Motta buscava aprovar a cassação de Zambelli e do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) na mesma noite, mas a punição de Braga foi reduzida a uma suspensão de seis meses. A deliberação da Câmara violou a Constituição, segundo o ministro Moraes, que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli e ordenou a troca de representante eleito pelo PL de São Paulo. O STF consolidou o entendimento de que parlamentares condenados automaticamente perdem o mandato, mas a Câmara rejeitou a cassação por não atingir o quórum constitucional de 257 votos. Centrão e outros partidos registraram um número de ausências que facilitou a rejeição da cassação de Zambelli, prolongando o impasse sobre seu mandato.




