Guilherme Delaroli, o presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), é descrito como um homem simples, xucro e da roça. Com experiência em assuntos relacionados a cavalos e asfalto, Delaroli assumiu o cargo máximo da Alerj em meio a uma turbulência política após a prisão de seu colega Rodrigo Bacellar. Inicialmente, ele manteve uma postura protocolar, enfatizando que estava apenas cumprindo o rito regimental como vice-presidente da Casa e que a presidência pertencia a Bacellar.

No entanto, com o anúncio da licença de Bacellar do cargo por dez dias, Delaroli mudou drasticamente sua postura, assumindo o comando de forma mais firme. Ele acelerou a transição, reorganizou cargos e sinalizou que fará as mudanças necessárias para equilibrar a gestão da Alerj. Em meio a acusações de boicote coordenado e cancelamento de eventos na Casa, Delaroli busca manter a estabilidade política enquanto enfrenta o desafio de liderar a instituição.

Em sua nova posição, Delaroli tem buscado uma articulação interna com aliados de Bacellar, como Rodrigo Amorim e Alexandre Knoploch, para manter a coesão do grupo político que orbitava em torno do ex-presidente. Além disso, o presidente em exercício se reuniu com o Governador Cláudio Castro para tratar de assuntos de interesse da Alerj, mantendo o foco na gestão prática da Casa e evitando discussões eleitorais.

Apesar de enfrentar um cenário de incertezas e de assumir o cargo de presidente de forma inesperada, Delaroli tem mantido uma postura calma e transparente. Sua prioridade é trabalhar em prol do povo, buscando avançar com as pautas que realmente impactam a vida dos cidadãos fluminenses. Enquanto isso, ele busca consolidar sua autoridade e promover uma transição suave na presidência da Alerj.

Com planos de nomear uma nova equipe e reestruturar os cargos comissionados da presidência, Delaroli está determinado a manter a estabilidade política e administrativa na Casa. Sua relação com o Governador Cláudio Castro tem sido de harmonia, priorizando o diálogo e a cooperação entre os poderes. Para o próximo ano, o presidente em exercício deseja um período de bênçãos e sem episódios que prejudiquem a política carioca, mantendo seu foco no trabalho árduo e na gestão eficiente da Alerj.