Se Moro estiver certo, vamos fechar o Ministério Público e deixar acusação e julgamento para os juízes
As conversas reveladas pelo The Intercept Brasil, entre o então ministro Sérgio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato, evidenciam o quanto o atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, é um cidadão perigoso para o Brasil. Sua sede pelo poder e sua visão carreirista é extremamente nefasta para o estado democrático de direito.
Quando Sérgio Moro tenta justificar seu papel inquisitório na condução do julgamento da Lava Jato. Alegando que juízes conversam com promotores, advogados e policiais. E que isso é normal, ele subestima inteligência do povo brasileiro.
Justamente porque juízes e promotores conversam sim, mas não ajudam o Ministério Público a criar provas para condenação do réu, como foi denunciado nas conversas. Se Moro estiver certo, vamos fechar o Ministério Público e deixar acusação e o julgamento para os juízes.
Agora está explicado a fixação do ministro pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). Ainda bem que o Congresso Nacional tirou das mãos de Moro. Com certeza ele não pensaria duas vezes em usar o Coaf, para tirar do caminho seus adversários. Como fez com Lula nas eleições, favorecendo a vitória de Bolsonaro, como sinaliza as conversas divulgadas.
Sem limites, com a proteção da toga e com discurso populista de varrer a corrupção, Moro rasgou a Constituição Federal, várias vezes, numa delas quando divulgou conversas da então presidenta Dilma Roussef. Tanto que foi advertido pelo falecido ministro do STF, Teori Zavascki. Sem falar que suas ações quebraram a indústria da construção civil no Brasil. Gerando uma das maiores crises de desemprego da história desse país.
Com esse histórico carreirista e norteado pelo pensamento de Nicolau Maquiavel, que “os fins justificam os meios”, o ministro Sérgio Moro, tornou-se um perigo para o Brasil, são tolos os que acham apenas uma cadeira no Supremo, vai matar sua sede pelo poder. Moro não pensaria duas vezes em abalar as estruturas da nação para chegar ao seu objetivo, o Palácio do Planalto. Lula atrapalharia seu caminho para presidência, por isso, foi tirado do caminho.