Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro reagiram de forma mista ao anúncio do governo Donald Trump de retirar a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira, 12. O deputado federal Eduardo Bolsonaro agradeceu a decisão, destacando que isso mostrava a influência do Brasil nos Estados Unidos. Ele recebeu apoio de outros bolsonaristas, que elogiaram a ação de Trump.
Por outro lado, o deputado Marco Feliciano expressou críticas à retirada da Lei Magnitsky, argumentando que isso poderia prejudicar a relação entre os dois países. Ele afirmou que confiava na decisão do governo Trump, mas ressaltou que era importante manter a pressão sobre Moraes. Outros aliados de Bolsonaro defenderam que a saída da Lei Magnitsky não significava uma mudança na postura de enfrentamento ao ministro do STF.
O deputado Filipe Barros, por exemplo, enfatizou que era essencial continuar cobrando transparência e responsabilidade de Moraes em suas ações. Já Carla Zambelli destacou que a retirada da Lei Magnitsky não significava um alívio para o ministro, pois a pressão política continuaria. Os bolsonaristas demonstraram unidade ao manter a posição crítica em relação a Moraes, mesmo diante da decisão dos EUA.
No entanto, houve também quem defendesse uma postura mais conciliatória. O deputado Bia Kicis argumentou que era hora de pacificar as relações e buscar entendimento com Moraes. Ela ressaltou a importância de seguir os princípios democráticos e buscar o diálogo como forma de resolver os conflitos. Essa posição mais moderada gerou divisões entre os bolsonaristas, com alguns apoiando a ideia de conciliação e outros preferindo manter a pressão sobre o ministro.
Em meio a essa diversidade de opiniões, as reações dos bolsonaristas à retirada da Lei Magnitsky contra Moraes revelam um cenário de tensionamento interno no espectro político aliado ao ex-presidente. Agradecimentos, críticas e pedidos de conciliação marcam os comentários dos deputados, refletindo diferentes abordagens para lidar com a situação envolvendo o ministro do STF. O desfecho desse episódio permanece incerto, enquanto os aliados de Bolsonaro buscam traçar estratégias para lidar com as consequências da decisão dos EUA.




