Idosa denúncia ter sido abusada sexualmente por médico durante internação no Hugol

Hospitais estaduais mantêm regime de plantão para atendimentos de urgência e emergência durante o feriado (Foto: SES)

Uma paciente de 74 anos denunciou ter sido abusada sexualmente por um médico na madrugada deste domingo, 14, em Goiânia. A vítima, que está internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), está internada em uma sala de reanimação, aguardando vaga em uma semi UTI, sem acompanhante, quando o crime ocorreu. Testemunha, que também é paciente do hospital, relatou ter presenciado o crime.

As informações foram confirmadas pela filha da vítima à um jornal goiano. Segundo ela, a mãe tem mobilidade reduzida e estava sob efeito de medicação quando o médico foi chamado para auxiliá-la. Durante o atendimento, o agressor teria se aproximado de forma inadequada e tocado nas partes íntimas dela sem consentimento. Ele permaneceu no local entre 02h59 e 03h17, cerca de 18 minutos. A paciente afirmou que permaneceu deitada durante todo o crime, sem condições para se defender enquanto era abusada. Ela teria chegado a pedir para que o suspeito parasse, mas não foi atendida.

Todo o crime foi testemunhado por um paciente que estava internado ao lado da vítima e que se recuperava de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), estando sedado no momento do crime. Ele procurou a assistência vascular na manhã seguinte e relatou o que havia presenciado. “Ele percebeu que algo estava errado e pediu ajuda, mas não tinha condições de intervir”, relatou a filha da paciente.

As equipes de segurança foram acionadas logo após a denúncia e se deslocaram até a unidade hospitalar. No local, câmeras de segurança confirmaram que o médico permaneceu por mais de 10 minutos dentro da sala. Ainda segundo a filha da idosa, o médico foi visto conversando com outros profissionais momentos depois de cometer o crime e saiu do hospital cerca de oito minutos antes da chegada da Polícia Civil.

Em nota, o Hugol relatou que, ao tomar conhecimento da denúncia, adotou todas as providências previstas em seus protocolos internos. “Até o momento, conforme as apurações iniciais, não é possível afirmar com precisão as circunstâncias do ocorrido. O Hugol reforça que repudia qualquer forma de violação de direitos, atua com responsabilidade e transparência, e permanece à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários.”, diz o texto.

A paciente segue internada e acompanhada por familiares. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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