Os petroleiros da Petrobras deram início a uma greve de 24 horas nesta segunda-feira, após semanas de assembleias e a rejeição da segunda contraproposta apresentada pela empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A paralisação ocorre por tempo indeterminado. Segundo comunicado divulgado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), a proposta apresentada pela Petrobras não avançou nos três principais pontos da negociação: Fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros; Aprimoramentos no plano de cargos e salários e garantias contra mecanismos de ajuste fiscal; Defesa de um modelo de negócios alinhado ao fortalecimento da estatal. ‘A categoria quer respeito, dignidade e uma justa distribuição da riqueza gerada’, afirmou a FUP em nota. ‘A greve aprovada nas assembleias é por um ACT forte, que recupere direitos perdidos, garanta condições decentes de trabalho e resolva de forma definitiva os equacionamentos da Petros.’ O g1 enviou questionamentos à Petrobras. O espaço permanece aberto para manifestação. Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros O Plano de Equacionamento de Déficit (PED) é uma forma de tapar o rombo do fundo de previdência da Petros quando não há dinheiro suficiente para pagar, no futuro, aposentadorias e pensões.




