Dirigente do Flamengo, Bap faz críticas ao modelo da Copa Intercontinental, considerando-o “absolutamente injusto”. Para ele, há um equívoco na exigência de que o campeão da Libertadores jogue três partidas, enquanto o vencedor da Liga dos Campeões entra diretamente na final do torneio. Presente no Catar para a decisão do torneio contra o PSG, o presidente do Flamengo descreveu o formato da competição como injusto e espera por mudanças para a próxima edição.
Luiz Eduardo Baptista, o Bap, destacou que o calendário do futebol mundial foi desafiador em 2025, não apenas no Brasil, mas também na Europa, devido ao Mundial de Clubes, o que influenciou nesse modelo de disputa da Copa Intercontinental. Ele enfatizou que é impossível não considerar o regulamento como absolutamente injusto, diante das circunstâncias atuais. O presidente do Flamengo pontuou que o Flamengo chegará ao jogo contra o PSG em sua 80ª partida do ano, enquanto o adversário jogará apenas uma partida.
Segundo a Fifa, um novo formato foi instituído para a competição após a criação da Copa do Mundo de Clubes. Antes de 2023, o campeão sul-americano e o vencedor da Liga dos Campeões da Europa entravam na semifinal. A partir de 2024, o europeu entra diretamente na decisão, enquanto os sul-americanos precisam jogar três partidas para se tornarem campeões mundiais. Bap ressaltou a desigualdade desse formato, comparando com o número de jogos anuais de outros torneios.
O dirigente do Flamengo expressa sua insatisfação com a situação e espera que haja ajustes para a próxima edição, independentemente da presença do Flamengo. Para ele, é preciso considerar um formato mais justo, que não imponha essa disparidade entre as quantidades de jogos disputados pelos clubes. O Flamengo é o primeiro time da América do Sul a alcançar a final após a mudança no sistema da competição. Caso vença o PSG, será a primeira equipe do continente a se tornar campeã mundial desde 2012, quando o Corinthians conquistou o título.




