PRF vai fechar retorno responsável por vários acidentes na BR 153

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Concessionária Triunfo Concebra vão fechar, a partir de amanhã (1°), um trecho da BR 153, em Aparecida de Goiânia. Com as mudanças, os motoristas que trafegam pela Avenida Toledo, na Vila Santos Dumont, na altura do KM 506, vão ser impedidos de sair e adentram diretamente a rodovia nas proximidades do Makro e de uma casa de shows.

Segundo a PRF, vão ser colocadas defensas metálicas no local para impedir que os veículos façam esse retorno. De acordo com o órgão, uma análise no local apontou que as colisões traseiras e laterais são os principais tipos de acidentes, causados, em sua maioria, pela tentativa de atravessar a pista para acessar o retorno, já que os condutores precisam atravessar as três faixas da pista, em um espaço curto, para utilizarem o retorno que existe logo à frente.

A barreira instalada também vai impedir que os carros e motos saiam da rodovia e entrem na via lateral, manobra que é proibida naquele local.

A partir de amanhã, o novo retorno deverá ser feito 1,5 km adiante, no viaduto do Posto Santo Antônio. Outra possibilidade, segundo a PRF, é sair por dentro do bairro, pela Avenida Anápolis ou São Paulo, e acessar a rodovia em outro ponto.

Trecho crítico

Os dados nacionais da PRF apontam que o trecho da BR 153 entre Goiânia e Aparecida de Goiânia é um dos mais críticos no trânsito das rodovias federais brasileiras. A maioria dos acidentes leves e graves ocorre entre o estádio Serra Dourada e o Anel Viário, na BR-153.

O percurso, de apenas de dez quilômetros, é o mais crítico de Goiás e 11º no ranking do país.

Uma análise das nove rodovias federais que passam pelo estado, aponta que nos últimos cinco anos, de 2012 a 2016, as BRs 153 e 060 foram responsáveis por 76,6% dos acidentes registrados, sendo que o trecho urbano de Goiânia representa 46%.

No mesmo período, o trecho entre o Km 500 e 510 teve a maior incidência de acidentes (2.179), o que representa 51% dos acidentes do perímetro urbano de Goiânia, ocasionando a morte de 63 pessoas e deixando outras 1.106 feridas. No trecho que será fechado a partir de amanhã, foram registrados 225 acidentes nos últimos cinco anos.

Medidas
A PRF informou que tem tomado medidas para modificar o quadro, como a instalação de controle de velocidade, implantação de passarelas, fechamento de retornos, aumento da fiscalização e fechamento de acessos irregulares.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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