Após anos de abandono, a antiga Casa do Barão de Vassouras, uma relíquia arquitetônica do Século 19 localizada no Sul Fluminense, passou por um processo de restauração que consumiu mais de R$ 19 milhões, incluindo obras e aquisição de equipamentos. A reabertura do imóvel está marcada para esta quarta-feira, às 10h, após um amplo trabalho de recuperação que durou aproximadamente cinco anos. Com R$ 11 milhões provenientes do PAC Cidades Históricas/Iphan e R$ 3 milhões de contrapartida da prefeitura, além de um investimento de R$ 6 milhões do BNDES, a antiga residência do Barão de Vassouras será transformada em um centro cultural multiuso.
A obra de restauro teve um impacto significativo para o turismo e a economia local, além de resgatar a identidade cultural da região. O espaço, após a reabertura, receberá visitas guiadas ao casarão histórico, que faz parte do Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Vassouras e foi palco de eventos importantes na história do Brasil. A restauração, acompanhada pelo Iphan, contemplou a recuperação e reforço estrutural do prédio, além da restauração de elementos originais, como azulejos, pinturas e fachadas, mantendo a integridade histórica do imóvel.
O processo de restauração enfrentou dificuldades devido à pandemia e questões contratuais, o que resultou em um atraso na conclusão da obra. No entanto, com a entrega prevista para esta semana, a antiga Casa do Barão de Vassouras renasce das ruínas e proporciona à comunidade local um espaço cultural revitalizado. Com técnicas construtivas originais resgatadas e modernizadas, o imóvel histórico foi reformado para atender aos padrões atuais de uso, garantindo sua preservação e sustentabilidade a longo prazo.
Tombada pelo Iphan em 1958, a Casa do Barão de Vassouras é um patrimônio que agora será gerido como um centro cultural multiuso, contribuindo para a memória e identidade da região do Vale do Café. O projeto de restauração foi aprovado pela Lei Rouanet e está em fase inicial de implantação, com a proposta de formação de agentes culturais locais e educação patrimonial. O investimento realizado no imóvel, que antes estava em ruínas, representa não apenas a recuperação de um monumento histórico, mas também a valorização da cultura e da história regional.




