O Tesouro Nacional aprovou o pedido de empréstimo com garantias dos Correios, como parte do plano de reestruturação da estatal apresentado ao governo. O valor aprovado foi de R$ 12 bilhões, com a garantia de que, em caso de inadimplência, o Tesouro cobrirá a dívida. A taxa de juros da operação ficou em 115% do CDI, abaixo do teto de 120% estabelecido anteriormente. A entrada da Caixa Econômica Federal no grupo de bancos que propuseram o empréstimo contribuiu para a redução da taxa. Com a participação da Caixa, ao lado de Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, a operação terá um impacto positivo de R$ 5 bilhões em economia de juros para os Correios. O Tesouro Nacional destacou que a proposta atendeu aos requisitos necessários de capacidade de pagamento para empresas estatais com planos de reequilíbrio aprovados. A negociação das minutas contratuais será supervisionada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e pelo Tesouro. O ministro afirmou que os Correios precisam se reestruturar por meio de parcerias com empresas públicas e privadas para se manter competitivos no mercado.