O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez críticas às declarações de seu antecessor no cargo, Arthur Lira (PP-AL), referentes à gestão da Casa. O episódio surgiu após o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) não ser cassado, levando o centrão a recuar de sua proposta original. Para evitar desgaste do presidente Motta, aliados propuseram suspender Glauber, causando descontentamento em Lira. Motta, no entanto, defendeu a diversidade de estilos na política: ‘Cada um tem seu jeito de agir’.
Motta procurou amenizar as críticas, ressaltando a amizade com Arthur Lira, apesar das discordâncias. Desde sua posse, a relação entre os dois tem sofrido desgastes. O presidente da Câmara destacou a importância da democracia e do respeito às divergências de opinião. Sobre um projeto de lei controverso, Motta afirmou que aguardará a decisão do presidente Lula e do STF antes de avançar. O Congresso aprovou a lei, mas Lula sinalizou com possível veto.
A respeito do projeto da Dosimetria, Motta enfatizou que o Congresso aguardou decisões do Supremo Tribunal Federal. Ele ponderou que a revisão de penas não seria automática e dependeria do Judiciário. Motta expressou vontade de dialogar com líderes após a decisão do presidente sobre o veto. A decisão final sobre o veto é responsabilidade do presidente do Senado, e Motta planeja conversar com os envolvidos antes de avançar.
O posicionamento de Motta em relação às críticas de Lira sobre a gestão da Câmara evidencia a busca por diálogo e entendimento na política. A diversidade de opiniões e estilos é vista como natural pelo presidente da Casa, que mantém sua postura de respeito às diferenças. A aguardar as decisões sobre o projeto da Dosimetria, Motta demonstrou disposição para promover debates e negociações entre os envolvidos.