Médicos não aceitam proposta da Prefeitura e continuam boicote

Os médicos que prestam serviço na rede pública municipal em Goiânia rejeitaram o novo acordo com o Paço Municipal e as faltas nas unidades de saúde devem continuar durante esta sexta-feira (31). Mesmo após reunião com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), onde novas regras dos contratos foram firmadas, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), decidiu, em assembleia com a categoria, continuar boicotando o novo contrato da Prefeitura.

Na reunião com o MP foram acertadas algumas mudanças na proposta original, como a possibilidade de acúmulo de contratos (efetivos e temporários), que deverá ser feita após uma consulta formal ao Tribunal de Contas do Município (TCM). Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde aceitou a alteração de carga horária que poderia ser feito agora em 60 horas.

Ao final do encontro foi acertado que o Simego deveria informar que não havia mais empecilhos àqueles que se interessasse em firmar o contrato de credenciamento com o município. Porém, a assembleia da categoria optou por resolução diferente.

Há uma semana os médicos faltam plantões nas unidades de saúde em protesto contra as novas regras da prefeitura. O contrato de 400 médicos temporários acaba hoje (31) e a adesão de médicos ao novo contrato não chegou a 70, segundo o jornal O Popular.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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