Os médicos que prestam serviço na rede pública municipal em Goiânia rejeitaram o novo acordo com o Paço Municipal e as faltas nas unidades de saúde devem continuar durante esta sexta-feira (31). Mesmo após reunião com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), onde novas regras dos contratos foram firmadas, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), decidiu, em assembleia com a categoria, continuar boicotando o novo contrato da Prefeitura.
Na reunião com o MP foram acertadas algumas mudanças na proposta original, como a possibilidade de acúmulo de contratos (efetivos e temporários), que deverá ser feita após uma consulta formal ao Tribunal de Contas do Município (TCM). Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde aceitou a alteração de carga horária que poderia ser feito agora em 60 horas.
Ao final do encontro foi acertado que o Simego deveria informar que não havia mais empecilhos àqueles que se interessasse em firmar o contrato de credenciamento com o município. Porém, a assembleia da categoria optou por resolução diferente.
Há uma semana os médicos faltam plantões nas unidades de saúde em protesto contra as novas regras da prefeitura. O contrato de 400 médicos temporários acaba hoje (31) e a adesão de médicos ao novo contrato não chegou a 70, segundo o jornal O Popular.