Zelensky: pressão dos EUA é crucial para acabar com guerra na Ucrânia

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O presidente ucraniano, Zelensky, afirmou que apenas os Estados Unidos, sob comando de Trump, têm a força necessária para persuadir a Rússia a pôr fim à invasão na Ucrânia. Ele descartou outros mediadores e destacou a importância da pressão americana para deter o conflito. Zelensky defendeu que Washington exerça mais pressão sobre a Rússia, mencionando o fornecimento de armas e ampliação das sanções como possíveis medidas. O presidente declarou que os Estados Unidos devem deixar claro que, sem solução diplomática, haverá pressão total.

Zelensky também mencionou a proposta de negociações diretas entre Ucrânia e Rússia, com mediação de enviados americanos, europeus e representantes de Trump. No entanto, o diálogo direto entre as partes ainda enfrenta obstáculos. Em Kiev, a capital ucraniana, a população tenta manter a normalidade apesar do conflito, com comerciantes funcionando até meia-noite, momento em que vigora o toque de recolher.

Os Estados Unidos relataram avanços nas negociações diplomáticas para encerrar o conflito, porém destacaram que impasses significativos persistem. Rubio, secretário de Estado americano, mencionou a necessidade de concessões de ambos os lados e reiterou que a Ucrânia terá a decisão final. Foi aprovado um empréstimo de 90 bilhões de euros para financiar a Ucrânia por dois anos, sem utilizar ativos russos congelados.

A decisão gerou alívio entre as lideranças europeias, que destacaram o comprometimento com a Ucrânia. O valor do empréstimo será garantido pelo Orçamento da UE, e o reembolso dependerá de uma possível indenização russa. Enquanto a UE apontou a decisão como uma demonstração de apoio, analistas internacionais e interlocutores em Moscou interpretaram a falta de acordo sobre os ativos russos como uma divisão e indecisão europeia em momento crucial.

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