Congresso encerra trabalhos sem reaproximação de Lula e Alcolumbre

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O Congresso Nacional encerrou suas atividades de 2025 mais cedo do que o previsto, aprovando o Orçamento 2026, que inclui superávit e verba para emendas parlamentares. Apesar de uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso, sua relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, permanece abalada. Alcolumbre ficou descontente com a escolha de Lula para o Supremo Tribunal Federal, indicando Jorge Messias em vez de Rodrigo Pacheco. Posteriormente, a sabatina de Messias foi adiada para o próximo ano, o que gerou uma falta de comunicação entre Lula e Alcolumbre.

A decisão de Alcolumbre, no entanto, pode beneficiar Messias, que terá mais tempo para conquistar votos dos senadores. No plenário, Messias precisa da maioria simples de 41 votos para ser aprovado. A incerteza persiste em relação à sua aprovação, como demonstrado pela reeleição apertada de Paulo Gonet. Gonet teve menos votos desta vez, refletindo seu desempenho questionável na Procuradoria-Geral da República.

As tensões no Congresso foram evidenciadas pela pressa de Alcolumbre em aprovar o Projeto de Lei da Dosimetria, que pode favorecer Jair Bolsonaro. Jaques Wagner, líder do Governo no Senado, fez um acordo envolvendo o projeto, gerando controvérsia. Lula e Gleisi Hoffmann não foram consultados sobre o acordo. A relação entre Lula e Alcolumbre permanece abalada, com desavenças e decisões que afetam o cenário político do país.

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