A família da pernambucana que morreu na Alemanha após um vazamento de gás no aquecedor da casa onde morava está passando por um momento delicado. Luciana Soares, aos 41 anos, deixou um legado de amor pela família, mas sua morte repentina trouxe dor e desafios inesperados. Sua filha, Larissa Soares, denunciou a falta de apoio do governo estadual e lançou uma campanha para custear as despesas de repatriação do corpo e trazer os dois filhos da vítima de volta ao Brasil.
No dia 15 de dezembro, Luciana veio a óbito enquanto estava na Alemanha, deixando seus filhos sem a presença materna. Com a mobilização da família, a mãe, a filha mais velha e o ex-marido de Luciana embarcaram para a Europa com o intuito de trazer os filhos e o corpo da vítima de volta ao Brasil. A jornada em busca de respostas e suporte financeiro para os trâmites legais tem sido desafiadora, com a família contando com doações e compartilhamentos nas redes sociais para custear passagens e despesas estimadas em R$ 100 mil.
Apesar de uma nota divulgada pelo governo estadual prometendo apoio à família, Larissa Soares afirma que até o momento não houve nenhum auxílio oficial. A comunicação direta com as autoridades responsáveis tem sido difícil, deixando a família sem respostas sobre o paradeiro do corpo da mãe e o bem-estar das crianças. O esforço conjunto da imprensa e da população tem sido fundamental para viabilizar a viagem da família à Alemanha e dar visibilidade ao caso.
A falta de contato efetivo do governo de Pernambuco com a família de Luciana Soares tem gerado descontentamento e incertezas. Em meio à dor da perda, a ausência de suporte institucional agrava a situação dos parentes que buscam trazer a mãe de volta para o Brasil e garantir o cuidado dos filhos. A mobilização nas redes sociais tem sido a principal ferramenta da família para arrecadar recursos e sensibilizar as pessoas em relação à tragédia que se abateu sobre eles.
A viagem à Alemanha foi uma ação emergencial, organizada em tempo recorde e com base na solidariedade de desconhecidos sensibilizados com a situação. A família enfrenta desafios burocráticos e financeiros para concluir os trâmites legais necessários e garantir a repatriação do corpo e a custódia dos menores. A falta de assistência direta do governo contrasta com a solidariedade demonstrada por aqueles que se mobilizaram para apoiar a família em um momento tão difícil. É importante que todas as esferas públicas e privadas se unam para auxiliar a família nesse momento de luto e necessidade.




