Investigação de assédio: subcomandante da GCM de Ribeirão Pires sob suspeita de conduta inadequada

investigacao-de-assedio3A-subcomandante-da-gcm-de-ribeirao-pires-sob-suspeita-de-conduta-inadequada

A Prefeitura de Ribeirão Pires, juntamente com o Ministério Público, está em meio a uma investigação envolvendo o subcomandante da Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade, Antônio Carlos de Brito Araújo. O caso diz respeito a acusações de assédio feitas por dois GCMs, que registraram boletins de ocorrência contra Araújo após serem vítimas de xingamentos e ameaças. Há relatos de dezenas de guardas que denunciaram o comportamento inadequado do subcomandante, levando a Promotoria da cidade a iniciar a apuração do caso.

O subcomandante Antônio Carlos de Brito Araújo, segundo na hierarquia da GCM de Ribeirão Pires, é alvo de denúncias de assédio dentro da corporação. A situação tem gerado constrangimentos e até problemas de saúde entre os subordinados, levando a uma discussão aberta sobre o comportamento inadequado do mesmo. Inclusive, o subcomandante é investigado pelo Ministério Público em paralelo à investigação da Prefeitura.

O estopim da denúncia coletiva foi uma situação em que Araújo humilhou e xingou uma dupla de GCMs sem motivo aparente. Os guardas relataram que, ao aguardarem orientação do inspetor-chefe para agir de forma coordenada, foram alvo de insultos e cobranças desmedidas por parte do subcomandante, que os chamou de “burros” e proferiu palavras ofensivas. Diante disso, os dois guardas registraram boletim de ocorrência e relataram o ocorrido.

Após o incidente, outras denúncias de humilhação foram feitas por diversos GCMs ao Ministério Público, apontando situações de assédio, ameaças verbais, sumiço de peças de viatura, uso irregular de equipamentos da Guarda para fins pessoais e punições injustificadas durante a gestão de Antônio Brito Araújo. A Prefeitura informou que abriu um processo administrativo para apurar o caso, sob a supervisão da Promotoria de Justiça de Ribeirão Pires.

Segundo relatos de membros da corporação, o subcomandante foi obrigado a tirar férias antecipadas como forma de acalmar a crise interna. Os dois GCMs que denunciaram Araújo também foram afastados por motivos de férias antecipadas e licença prêmio, visando minimizar as tensões. Enquanto isso, a gestão do prefeito Guto Volpi afirmou que nenhum profissional foi afastado de seus cargos até o momento.

É importante ressaltar que, recentemente, um ex-secretário da Segurança Pública de Ribeirão Pires foi condenado por furto qualificado, o que reforça a gravidade dos problemas enfrentados pela GCM da cidade. O Ministério Público também investiga a formação de uma milícia dentro da corporação, envolvendo não apenas agentes da guarda, mas também conexões com empresas privadas de segurança. A situação exige uma apuração rigorosa e imparcial por parte das autoridades competentes.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp