Rafinha Alcântara anuncia aposentadoria do futebol aos 32 anos
Meia, ex-Barcelona, Inter de Milão e PSG, decide deixar os gramados após grave
lesão no joelho
O meia Rafinha [https://globoesporte.globo.com/atleta/rafinha-alcantara.html]
Alcântara anunciou sua aposentadoria do futebol nesta segunda-feira, aos 32
anos. O ex-jogador de DE
[https://globoesporte.globo.com/equipe/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/barcelona.html],
Inter de Milão e PSG publicou um vídeo nas redes sociais indicando que tomou a
decisão depois de uma grave lesão no joelho, que o impediria de voltar aos
gramados em alto nível.
– Depois de um tempo longe dos campos, após uma longa recuperação, hoje quero
compartilhar uma decisão importante para mim. Chegou o momento de me aposentar
no futebol. Há pouco mais de um ano, sofri uma lesão séria no meu joelho, que
infelizmente me impede de voltar a competir no mais alto nível. Aceitar isso não
foi fácil. O futebol foi a minha vida desde que me lembro. E entender que não
poderia mais me dedicar a ele, como sempre fiz, foi um processo difícil. Mas com
o tempo, também aprendi a olhar para trás com gratidão. Que caminhada incrível!
– disse Rafinha.
Filho do ex-jogador Mazinho e irmão de Thiago Alcântara, Rafinha foi formado nas
categorias de base do Barcelona, onde também atuou na equipe profissional. Ele
ainda passou por Inter de Milão, Celta de Vigo, PSG, Real Sociedad e, por
último, pelo Al-Arabi, do Catar.
O meia chegou a atuar em duas partidas amistosas com a seleção brasileira, em
2015. Seu principal feito com a camisa do Brasil, porém, foi a conquista da
medalha de Ouro nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, com a seleção sub-23.
1 de 1 Rafinha Alcântara fez parte do time que conquistou o ouro olímpico para o
Brasil em 2016 — Foto: Getty Images
Rafinha Alcântara fez parte do time que conquistou o ouro olímpico para o Brasil
em 2016 — Foto: Getty Images
– Tive a felicidade de viver em países diferentes, aprender novos idiomas e
adentrar em novas culturas. Conheci pessoas que me marcaram para sempre, dividi
vestiário com companheiros extraordinários. Defendi escudos que admirava quando
criança, e senti a paixão da torcida nos estádios em que joguei. O futebol me
deu momentos inesquecíveis e me permitiu trabalhar com grandes profissionais,
que me fizeram perceber o quanto eu sou privilegiado por poder me chamar de
jogador de futebol. Nos últimos 20 anos, o futebol foi minha rotina, minha
identidade. Hoje começa uma nova etapa, diferente, mas sem essa adrenalina da
alta competição – completou Rafinha.
Rafinha atuou em 355 partidas em sua carreira profissional e marcou 52 gols. O
time que ele mais defendeu foi o Barcelona, com 90 jogos disputados na equipe.




