O DE informou que câmeras de segurança registraram o momento chocante em que um guarda municipal invadiu a casa de sua ex-companheira com o carro e a matou em menos de um minuto. Gerson Rafael Geidelis, de 46 anos, foi preso em Maringá e confessou o crime. Ele utilizou a arma da corporação para assassinar Jessica Daiane, de 30 anos. A vítima até tentou buscar ajuda na delegacia três dias antes do trágico evento.
As imagens captadas pelas câmeras mostram Gerson chegando com um carro branco em frente à casa de Jéssica por volta das 2h57. Em questão de segundos, ele adentra com o veículo pelo portão da vítima e, às 2h58, é flagrado saindo em alta velocidade do local. Tragicamente, o feminicídio não foi registrado pelas câmeras, mas a brutalidade do ato é indiscutível.
Jéssica Daiane foi alvejada por seis tiros na madrugada de sábado, e Gerson foi detido horas após o crime, confessando a autoria do assassinato. A defesa do agressor informou que ele colaborará com as investigações em curso. A cidade de Maringá, no norte do Paraná, ficou chocada com tamanha violência e brutalidade.
A criança de sete anos, filha da vítima, presenciou a tragédia. Segundo relatos de uma amiga, a menina foi quem comunicou sobre a morte da mãe devido à presença de Gerson em casa. A sociedade clama por justiça e repudia veementemente a continuidade de atos tão abomináveis.
Gerson não só cometeu o crime como também enviou áudios à vítima dias antes ameaçando-a. Jéssica suplicava para que ele a deixasse em paz, mas suas solicitações foram ignoradas. A tentativa de buscar ajuda na Delegacia da Mulher de Maringá três dias antes de sua morte evidencia o desespero da jovem por proteção.
O uso da arma de serviço por parte do guarda municipal é uma mancha para a corporação. A pistola apreendida está identificada com a sigla da Prefeitura de Maringá. O secretário de Segurança Pública da cidade declarou que a conduta de Gerson será objeto de investigação interna que poderá resultar em sua exoneração.
A defesa de Gerson esclareceu que ele se apresentou voluntariamente após contatos com as autoridades competentes e está disposto a colaborar com o processo penal. A sociedade paranaense clama por justiça e repúdio a atos de violência doméstica. A morte de Jéssica Daiane não será em vão e servirá como alerta para a urgência de medidas que protejam as mulheres vítimas de feminicídio.




