Militares que estiveram em contato com o general Augusto Heleno enquanto ele estava na prisão passaram a descrevê-lo como ‘aéreo’, o que motivou um reforço no pedido para que ele cumprisse a pena em casa. Esse pedido foi baseado em um diagnóstico de Alzheimer feito pelos advogados do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a prisão domiciliar para Heleno. A decisão foi tomada após um pedido da defesa, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), levando em consideração a idade do general, 78 anos, e a doença que ele enfrenta. Em comunicado, a defesa de Heleno mencionou que a escolha do ministro reconheceu a importância de salvaguardar os direitos fundamentais do ex-ministro, especialmente no que diz respeito à saúde e dignidade, e afirmou que ele seguirá as medidas impostas pela Justiça.