Botafogo, Fortaleza, Inter, Vitória, Grêmio e São Paulo têm DM mais cheio no ano; Cruzeiro, o mais vazio
O número de lesões voltou a aumentar depois de duas temporadas e cresceu 7% neste ano. Caio Maia, Bastos, Bruno Gomes, Rodrigo Ely e Calleri lideram a lista de quem mais perdeu jogos por contusão.
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Uma temporada intensa. Os times da Série A entraram em campo, somados, 859 vezes em 2025. O calendário apertado novamente foi motivo para o aumento das lesões. Ao todo, foram 772 baixas médicas registradas no ano – aumento de 7% em relação a 2024. Botafogo, Fortaleza, Internacional, Vitória, Grêmio e São Paulo foram os principais responsáveis por puxar esse número para cima.
Ao longo da temporada, a reportagem contou com o apoio dos setoristas do GE dos 20 clubes da Série A do Brasileirão para mapear caso a caso, todas as baixas médicas. Foram excluídos do levantamento os atletas poupados por controle de carga, desgaste físico ou questões fisiológicas, assim como lesões ocorridas fora do clube, em jogos por seleções ou categorias de base. Casos de Covid-19, gripes, viroses e indisposições gerais também não foram contabilizados.
Time com mais contusões no ano, o Botafogo viu o número de casos aumentar 53% em relação a 2024, passando de 36 para 55 em 2025. A quantidade elevada de contusões atrapalhou a temporada alvinegra e motivou a demissão do preparador físico Luca Guerra. O técnico Davide Ancelotti não concordou com a saída e também deixou o cargo.
Davide ressaltou ao clube que a permanência de Guerra era imprescindível, o que gerou o maior atrito prévio à demissão. Segundo os setoristas do Botafogo no GE, Luca “passava por cima” da hierarquia no departamento médico do Botafogo. Os métodos adotados aumentaram o número de lesões do Alvinegro, que perdeu vários titulares em momentos decisivos da temporada. Desde a chegada de Ancelotti, o Botafogo registrou uma baixa médica a cada quatro dias.
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Rebaixado para a Série B, o Fortaleza também encontrou nas lesões um dos principais obstáculos da temporada. Jogadores como Brítez e Bruno Pacheco precisaram recorrer ao departamento médico em quatro ocasiões cada. Ao todo, 31 atletas diferentes do elenco sofreram algum tipo de lesão e passaram por tratamento ao longo do ano. Principais contratações da história do clube, Moisés ficou cerca de seis meses afastado dos gramados por uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda, o que o tirou de 32 partidas na temporada.




