Em uma tentativa de garantir apoio do Centrão para a campanha à reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu posse ao novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano. O Planalto busca estabilizar as relações políticas com o Congresso ao acelerar os empenhos de emendas parlamentares até o final do ano. Em paralelo, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deu aval à indicação de Feliciano, marcando um momento de trégua entre o Executivo e Legislativo.
Motta e Feliciano são aliados, o que fortaleceu o gesto do presidente da Câmara em participar da cerimônia de posse. A escolha do novo ministro é considerada como uma extensão da compreensão do governo com uma ala do União Brasil que se comprometeu a apoiar a reeleição de Lula. Com o apoio de aproximadamente 20 parlamentares desse grupo, o presidente Lula busca consolidar suporte para sua campanha eleitoral.
Durante a posse do novo ministro, Motta destacou a importância da relação entre o governo e o Congresso para fortalecer a gestão de Feliciano. O presidente da Câmara ressaltou que apesar dos desafios enfrentados, o Congresso tem mantido diálogo e apoio ao governo. A nomeação de Feliciano faz parte dos esforços do governo em compor uma base aliada sólida e evitar atritos com o Legislativo.
A força-tarefa implementada pelo Planalto para garantir os empenhos das emendas parlamentares até o final do ano visa evitar novas instabilidades políticas. Com 56% dos recursos destinados a emendas já pagos, o governo intensifica o ritmo para cumprir os compromissos. Os partidos mais beneficiados até o momento incluem PL, PSD, União e PT, todos recebendo valores significativos. Enquanto siglas como MDB, PP e Republicanos também estão entre os mais contemplados.
O ritmo acelerado de trabalho no final do ano é uma resposta à sanção do Orçamento de 2025 apenas em abril. Com a proximidade do encerramento do ano, a SRI articula com diversos ministérios para agilizar os pagamentos. O objetivo é assegurar o cumprimento das emendas e evitar conflitos com os parlamentares, buscando fortalecer a base de apoio do governo.
