O ex-presidente Jair Bolsonaro foi transferido da sede da PF para o Hospital DF Star em Brasília, onde será submetido à 8ª cirurgia para tratar uma hérnia. Para manter a segurança do paciente durante sua estadia no hospital, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a PF organize um esquema de vigilância 24 horas por dia, com pelo menos dois policiais federais na porta do quarto, além de demais equipes de segurança dentro e fora da unidade.
O transporte de Bolsonaro do local de custódia para o hospital foi feito de maneira discreta, com o ex-presidente entrando e saindo pelos subterrâneos dos prédios. No DF Star, ele foi encaminhado para uma área separada dos demais pacientes, evitando a exposição pública. Durante sua internação, computadores e telefones celulares estão proibidos em seu quarto, com exceção dos equipamentos médicos necessários para o procedimento que será realizado.
A previsão é que Bolsonaro permaneça internado por aproximadamente cinco a sete dias após a cirurgia, sob os cuidados da equipe médica. O ministro autorizou dois procedimentos cirúrgicos, mas a avaliação dos médicos indicou que apenas a cirurgia de hérnia será realizada neste momento, adiando o segundo procedimento para outra oportunidade. A Procuradoria-Geral da República concordou com a necessidade dos procedimentos médicos solicitados pela defesa do ex-presidente.
Os familiares de Bolsonaro também tiveram suas presenças autorizadas durante a internação, com a esposa Michelle sendo designada como acompanhante constante. As demais visitas precisarão de autorização judicial prévia, de acordo com as determinações do ministro Moraes. A transferência do ex-presidente para o hospital no período de Natal contou com a permissão do STF e seguiu todos os protocolos de segurança estabelecidos para garantir o bem-estar e a saúde do paciente durante o tratamento.




