Candidato apoiado por Trump é eleito em Honduras após atrasos e pleito contestado

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O político de direita Nasry Asfura, do Partido Nacional, foi eleito presidente de Honduras após a divulgação do resultado, marcada por problemas técnicos e denúncias de fraude. Asfura substituirá Xiomara Castro, que levou a esquerda de volta ao poder hondurenho em 2021, após 12 anos de governos conservadores. O processo eleitoral teve a divulgação do vencedor ocorrida apenas após semanas de atrasos, problemas técnicos e controvérsias quanto à honestidade do pleito.

A autoridade eleitoral, CNE, declarou que Asfura obteve 40,3% dos votos, vencendo por pequena margem Salvador Nasralla, candidato de centro-direita do Partido Liberal, que obteve 39,5%. A contagem manual de cerca de 15% das atas de votação foi necessária devido aos problemas no sistema de apuração. Após a vitória, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, pediu respeito aos resultados para garantir uma transição pacífica do novo presidente eleito, Asfura, filho de palestinos, foi apontado como o candidato de Trump e recebeu seu apoio formal durante a campanha eleitoral. Ele foi prefeito de Tegucigalpa, enfrentou acusações de desvio de recursos e foi citado nos ‘Pandora Papers’ por empresas offshore.

Durante a campanha, Asfura se apresentou como um construtor pragmático, capaz de atender às necessidades de infraestrutura do país. Os eleitores hondurenhos temiam possíveis fraudes e anulações do pleito, especialmente após irregularidades em teste do sistema de resultados preliminares. A missão de observação eleitoral da OEA manifestou preocupações com a incerteza e desestabilização do processo eleitoral de Honduras. A influência de Trump também se fez presente no pleito, com candidatos fazendo acenos de acordo com suas orientações ideológicas em relação aos EUA.

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