Saiba mais sobre a cirurgia de hérnia inguinal que Bolsonaro passará

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O procedimento cirúrgico que o presidente Jair Bolsonaro passará foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, após a Polícia Federal indicar a necessidade de correção para evitar complicações. A hérnia inguinal, também conhecida como hérnia na virilha, ocorre quando tecidos do abdômen saem por uma fraqueza na parede abdominal, formando uma protuberância na região. Em alguns casos, pode causar desconforto ao tossir ou fazer esforço, mas nem sempre apresenta sintomas. A cirurgia não foi classificada como urgente, mas será realizada para prevenir possíveis agravamentos.

A cirurgia de hérnia inguinal pode ser feita por videolaparoscopia ou cirurgia aberta, dependendo da gravidade. Na videolaparoscopia, uma tela de malha é aplicada internamente para evitar que o intestino volte a se projetar. Já na cirurgia aberta, as alças intestinais são liberadas manualmente e reforços aplicados na parede abdominal. O paciente geralmente recebe alta no dia seguinte e deve evitar esforços por cerca de 30 dias.

Os soluços persistentes relatados por Bolsonaro não estão diretamente relacionados à hérnia inguinal. O bloqueio do nervo frênico, que controla o diafragma e pode causar os soluços, será tratado separadamente, indicando um procedimento técnico para interromper sintomas persistentes. Há também a menção de uma possível hérnia de hiato, outra condição que irrita o esôfago e pode estar associada ao refluxo gastroesofágico.

É importante ressaltar que hérnia inguinal e hérnia de hiato são condições distintas, envolvendo o deslocamento de tecidos em regiões diferentes do corpo. Embora ambas exijam cuidados específicos, não apresentam uma relação direta entre si.

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