Para o mercado político, a leitura predominante é a de um equilíbrio instável. Lula não aparece fragilizado a ponto de perder centralidade no jogo eleitoral, mas tampouco demonstra força suficiente para transformar a reeleição em um caminho previsível. Do outro lado, a aposta de Bolsonaro em Flávio ainda levanta dúvidas sobre a capacidade de atrair eleitores moderados e indecisos, especialmente diante da competitividade apontada para Tarcísio e Michelle. À luz da pesquisa, a disputa de 2026 tende a ser altamente sensível à conjuntura econômica, ao humor do eleitorado e à habilidade de cada campo em ampliar alianças para além de suas bases tradicionais. O piso de Lula está preservado, mas o teto segue em disputa.




