O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu converter as medidas cautelares impostas ao ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques em prisão preventiva. A decisão foi tomada na tarde da última sexta-feira, 26, após o ex-dirigente, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ser detido no Paraguai por romper a tornozeleira eletrônica e descumprir as determinações judiciais. Silvinei havia sido condenado pelo STF a 24 anos e seis meses de prisão, mas ainda não cumpria pena em regime fechado devido ao trânsito em julgado. Mesmo em liberdade, ele estava sob medidas cautelares desde agosto de 2024, quando deixou a prisão em Brasília após quase um ano detido. Moraes havia avaliado que Silvinei não representava risco às investigações, mas impôs o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair do país e vedação de contato com outros investigados.




