Frigorífico Goiás: polêmica com cartaz ‘Petista não é bem-vindo’ & distribuição de carne por helicóptero

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Frigorífico que usou helicóptero para distribuir carne para moradores já utilizou cartaz ‘Petista não é bem-vindo’ em loja

Em setembro deste ano, o Poder Judiciário determinou que o Frigorífico Goiás retirasse o cartaz. Na época, o empresário disse que nunca proibiu ninguém de entrar nas unidades por motivo político.

O Frigorífico Goiás, que utilizou um helicóptero para distribuir carne para moradores em Aparecida de Goiânia, já enfrentou outra polêmica. Em setembro deste ano, o Poder Judiciário determinou que o estabelecimento retirasse um cartaz que dizia “Petista aqui não é bem-vindo”.

Após a decisão judicial, a empresa modificou a frase para “Ladrão aqui não é bem-vindo. Quem apoia ladrão também não”. No entanto, em outubro, a Justiça ordenou novamente a retirada do cartaz, com multa diária de R$ 1 mil e limite de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

O Ministério Público moveu uma ação contra o frigorífico após uma denúncia do deputado estadual Mauro Rubem (PT) sobre a publicação do primeiro cartaz nas redes sociais. Segundo o deputado, o local exibiu “uma placa discriminatória contra pessoas filiadas ou simpatizantes do Partido dos Trabalhadores”.

O empresário Leandro Batista Nóbrega afirmou que o estabelecimento jamais proibiu a entrada de pessoas por motivos políticos, religiosos ou esportivos, garantindo que todos os clientes são bem tratados. Ele também destacou que o cartaz foi retirado antes da decisão judicial.

O frigorífico possui quatro pontos de venda em Goiânia e é conhecido por comercializar picanha com rostos de figuras políticas, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente da Argentina, Javier Milei, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro.

A repercussão do vídeo mostrando o helicóptero do Frigorífico Goiás lançando carne para moradores em Aparecida de Goiânia dividiu opiniões nas redes sociais. Enquanto algumas pessoas elogiaram a iniciativa, outras questionaram a forma como a distribuição foi realizada.

A ação foi promovida pelo empresário Leandro Batista Nóbrega na véspera de Natal, e a empresa justificou que a decisão foi tomada com base em critérios de segurança e responsabilidade. A organização tentou estabelecer uma fila exclusiva para crianças, mas alguns adultos não colaboraram, resultando em uma situação de risco.

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