Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, foi entregue à Polícia Federal e chegou ao Brasil, após ter sido preso no Paraguai. Condenado à prisão por participar de uma trama golpista, ele tentava fugir do Brasil, sendo detido em Assunção ao tentar embarcar com documentos falsos com destino a El Salvador. Diante da situação, o ministro Alexandre de Moraes determinou sua prisão preventiva.
Após sua chegada à aduana do Paraguai, Silvinei Vasques se preparava para cruzar a fronteira com o Brasil. No entanto, foi algemado e conduzido pela polícia paraguaia até a aduana de Cidade do Leste, onde passou por procedimentos antes de ser entregue à Polícia Federal e levado até Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A transferência para Brasília estava programada para o dia seguinte, sábado (27).
Silvinei Vasques foi sentenciado pelo STF a mais de 24 anos de prisão em virtude da tentativa de golpe de Estado. Sua atuação incluiu monitorar autoridades e dificultar a votação de eleitores, especialmente no Nordeste. Ao tentar fugir do Brasil, ele rompeu a tornozeleira eletrônica e foi detido no Paraguai ao tentar embarcar para El Salvador, sob falsa identidade.
Durante a abordagem no Paraguai, Silvinei apresentou uma declaração alegando ter câncer na cabeça, o que o impedia de falar. O documento emitido por ele confirmava o diagnóstico de câncer, que seria tratado em El Salvador. Posteriormente, ele confessou que os documentos usados não eram seus, apontando para uma tentativa de fuga com base em informações falsas.
A investigação conduzida pelas autoridades paraguaias revelou que Silvinei utilizou documentos irregulares, forjando sua identidade para tentar escapar das autoridades. Sua expulsão do Paraguai e chegada ao Brasil foram consequências de sua conduta ilegal e tentativa de fuga. Diante disso, ele será transferido para Brasília no sábado (27), para responder pelas acusações contra si.
Além disso, a Polícia Federal constatou que Silvinei Vasques deixou sua residência no Brasil na véspera de Natal, antes de a tornozeleira eletrônica parar de funcionar. Diante dos fatos, o ministro Alexandre de Moraes decretou sua prisão preventiva, considerando que ele tentou fugir do país para evitar ordens judiciais. A atuação de Silvinei na PRF resultou em condenações na Justiça, evidenciando seu envolvimento em atividades ilegais.
Em resumo, a trajetória de Silvinei Vasques envolveu a tentativa de escapar da justiça, sendo detido no Paraguai e entregue à Polícia Federal para responder pelas acusações que recaem sobre ele. Sua condenação e prisão preventiva representam as consequências de suas ações ilegais e tentativa de fugir da Justiça. A transferência para Brasília sinaliza o início do processo de julgamento e cumprimento da pena imposta pelo STF.




