Silvinei passa a noite na sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu após ser preso no Paraguai e expulso do país. O ex-diretor da PRF Silvinei Vasques foi detido em Assunção ao tentar embarcar para El Salvador com documentos falsos. Ele deve ser transferido para Brasília neste sábado, 27 de março.
Silvinei Vasques será transferido no sábado, 27 de março, para Brasília. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques passou a noite desta sexta-feira, 26 de março, na sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, após ser preso no Paraguai ao tentar embarcar para El Salvador com documentos falsos e expulso do país.
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 24 anos de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado, Silvinei foi entregue às autoridades brasileiras na fronteira e deve ser transferido para Brasília neste sábado, 27 de março. A prisão aconteceu no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, de onde ele foi levado de carro pela polícia paraguaia até Cidade do Leste algemado e com um capuz. Silvinei foi entregue à Polícia Federal brasileira na aduana – o órgão governamental responsável por controlar a entrada e saída de mercadorias, veículos e pessoas em um país.
Silvinei Vasques chega à aduana do Paraguai e deve cruzar fronteira com o Brasil. Silvinei Vasques foi condenado pelo STF a mais de 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Ao tentar fugir do Brasil, o ex-PRF rompeu a tornozeleira e foi detido no Paraguai ao tentar embarcar para El Salvador com documentos falsos. Ele usou a identidade de Julio Eduardo e chegou a apresentar à polícia paraguaia uma declaração na qual afirmava que tinha câncer na cabeça e não podia falar. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretou sua prisão preventiva.
O diretor de Migrações do Paraguai, Jorge Kronawetter, informou que durante o comparativo de fotos, numeração e impressões digitais, confirmou-se que Silvinei não era a mesma pessoa apresentada no documento. Durante a abordagem, Silvinei acabou confessando que os documentos não eram dele.
Silvinei foi expulso do Paraguai e levado ao Brasil por não declarar sua entrada no país conforme a lei de migrações. Outro motivo para que ele retornasse ao país de origem foi a inexistência de um mandado de prisão contra ele no Paraguai ou ordem de captura pela Interpol, segundo Kronawetter. O Ministério Público do Paraguai vai investigar se os documentos usados por Silvinei foram extraviados ou roubados.




