Djanir Brito Guimarães, de 37 anos, admitiu à Polícia Militar ter matado sua namorada, Natali Vieira Batista, de 33 anos, com facadas após uma discussão em Goiânia. Durante a prisão, em vídeo gravado pelos policiais, ele afirmou ter ‘perdido o controle’ e alegou não se recordar quantas facadas desferiu. Natali, encontrada com ferimentos de faca no tórax e hematomas, não resistiu aos ferimentos, segundo o Corpo de Bombeiros. Djanir fugiu após o crime, sendo capturado posteriormente em sua tentativa de se esconder na casa de parentes.

Durante o depoimento à polícia, Djanir alegou suspeitas de traição e consumo de álcool prévio à agressão. A Polícia Civil informou que o casal estava junto há dois anos, com o suspeito sendo investigado por feminicídio e resistência à prisão. Djanir já possuía passagens por crimes como roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e homicídio. Ex-companheiras também registraram ocorrências de ameaças e cárcere privado contra ele em anos anteriores, e Natali o denunciou por violência doméstica anteriormente.

O pai do suspeito foi chamado como testemunha, pois teria presenciado a discussão que antecedeu o brutal assassinato. O caso está nas mãos da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAEM), com investigações ainda em curso. A comunidade local está chocada com mais um caso de feminicídio e espera por justiça para Natali. A violência contra mulheres continua sendo um problema grave em nossa sociedade, e a conscientização sobre o assunto é fundamental para prevenir novas tragédias desse tipo.