PM que morreu em acidente com cinco mortos sonhava ser policial desde criança, diz mãe
Em publicação de junho, Dieni Ancelmo diz que o filho sempre foi determinado e firme em seus objetivos. No caderno de caligrafia da infância, João Paulo escreveu: ‘Eu vou ser um policial’.
Três policiais militares morrem em acidente na GO-164
O policial militar João Paulo Marim Guimarães, de 32 anos, que morreu em um acidente com cinco mortes, sonhava em ser policial desde criança, segundo a mãe. Nas redes sociais, Dieni Ancelmo escreveu um texto em homenagem ao filho, em junho deste ano, parabenizando-o pela conquista.
> “Com muito orgulho no coração, venho dizer que meu filho, João Paulo Marim, hoje policial militar do Estado de Goiás, realizou o sonho que carrega desde pequeno: ser policial”, escreveu.
Em orgulho, Dieni disse que João Paulo sempre foi determinado e firme em seus objetivos. “Ver sua conquista é motivo de emoção e gratidão. Te amo muito, meu filho”, escreveu. Entre as fotos, ela compartilhou registros de um caderno de caligrafia do filho com as frases: “Quero ser policial” e “soldado Marim Guimarães”.
Compartilhamentos feitos na internet
Nas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado lamentou as mortes. “Neste momento de dor, manifesto minha solidariedade a todos os familiares, amigos, irmãos de farda estendendo também minhas condolências às famílias das outras vítimas atingidas por esse acidente”, escreveu. Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte dos três policiais e se solidarizou com os familiares das vítimas. João Paulo foi velado em São Luís de Montes Belos, no oeste de Goiás.
O acidente aconteceu no Natal, na GO-164, em Firminópolis, e envolveu uma caminhonete e um carro de passeio. Os policiais Renato da Silva Duarte, de 32 anos, João Paulo Marim Guimarães, de 32 anos, e Robson Luiz Fortuna Filho, de 31 anos, estavam de folga voltando de um passeio.
Sonho interrompido
Companheiro de farda de João Paulo, Robson Luiz Fortuna Filho e sua esposa Cybelle estavam planejando ter um filho no próximo ano. Segundo uma familiar, os dois haviam se mudado para Iporá e estavam cheios de planos. “Estavam com muitos planos. Já iam comprar uma casa e estavam tentando engravidar”, lamentou.
Robson era formado em matemática pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e também já havia trabalhado como professor. Segundo Ana Cristina, Cybelle era professora. Agora, a Polícia Civil investiga o caso para entender as causas do acidente.




