Centrão decidirá sobre o apoio eleitoral de 2026: Lula ou Flávio?

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O Centrão, composto por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil, está em discussão interna para definir sua posição oficial nas eleições presidenciais de 2026. Há a possibilidade de apoio formal a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou a liberação dos partidos para que cada quadro escolha entre Lula e Flávio Bolsonaro (PL). Líderes dessas siglas planejam uma reunião em janeiro para discutir o tema, considerando o cenário político de 2025 e a definição da vaga de vice em uma eventual chapa de Lula. A tendência no MDB é apoiar a reeleição de Lula. No União Brasil, há divisão de opiniões entre alinhamento com Bolsonaro e aguardar pesquisas antes de decidir, enquanto no PP ganha força a ideia de liberar filiados para escolher o candidato.

A decisão do Centrão não deve ser tomada em um único encontro, mas sim de acordo com os desdobramentos políticos do país. O bloco levará em consideração a viabilidade eleitoral, a composição das chapas e o espaço em um possível governo a partir de 2027. Enquanto Lula busca ampliar sua base no Congresso, aliados de Flávio Bolsonaro trabalham para fortalecer o campo bolsonarista na corrida presidencial. Com influência considerável no Legislativo, as escolhas do Centrão terão impacto significativo nas eleições futuras.

Atualmente, as siglas do Centrão ocupam cerca de 11 ministérios, incluindo indicações diretas e participações políticas, como Simone Tebet no Ministério do Planejamento e Orçamento (MDB), Carlos Fávaro no Ministério da Agricultura e Pecuária (PSD), Juscelino Filho no Ministério das Comunicações (União Brasil) e André Fufuca no Ministério do Esporte (PP). Essas nomeações refletem a participação ativa do Centrão no governo de Lula, o que pode influenciar sua decisão em relação ao apoio eleitoral de 2026.

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