As Forças Armadas chinesas organizaram exercícios ao redor de Taiwan em resposta a vendas de armas dos EUA ao território e a declarações do Japão. A situação escalou após a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sugerir que o Exército japonês poderia intervir em caso de a China agir contra Taiwan. Os exercícios foram liderados pelo presidente chinês, Xi Jinping, acompanhado de oficiais militares. As manobras de resposta rápida foram realizadas em alto grau de prontidão para proteger a ilha, segundo o Ministério da Defesa de Taiwan. O comunicado militar chinês divulgado não mencionou oficialmente os EUA nem o Japão. O porta-voz do Exército de Libertação Popular da China, coronel Shi Yi, afirmou que as atividades se concentraram em diversas áreas ao redor de Taiwan, incluindo no Estreito de Taiwan. Os exercícios envolveram patrulhas de prontidão de combate ar-mar e bloqueios de portos-chave. O comando chinês destacou a importância de dissuadir forças separatistas e de interferência externa para salvaguardar a soberania da China. China e Taiwan são governadas separadamente desde 1949, mas Pequim reivindica a ilha como território soberano. Taiwan realizou treinamentos de prontidão para combate em resposta aos exercícios chineses. O Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular da China utilizou caças, bombardeiros e veículos aéreos não tripulados, além de foguetes de longo alcance, para realizar exercícios no Estreito de Taiwan. A China impôs sanções a empresas dos EUA após vendas de armas a Taiwan. Os exercícios elevaram as tensões entre os dois lados, desafiando a estabilidade na região do Indo-Pacífico.