O ano de 2025 ficou marcado pelos escândalos envolvendo influenciadores digitais em São Paulo, gerando impacto na reputação e carreiras de muitos. Nomes conhecidos das redes sociais, que acumulavam milhões de seguidores e contratos publicitários, agora enfrentam investigações policiais e processos judiciais por diversos crimes, desde falta de pagamento de pensão alimentícia até crimes sexuais. Entre os influenciadores que acabaram atrás das grades neste ano estão Gato Preto, ‘Calvo do Campari’, Meno Kabrinha, Maumau, Capitão Hunter, Buzeira, Gabriel Spalone, Hytalo Santos e Euro, e Toguro.
Segundo a professora Issaf Santos Karhawi, da Universidade de São Paulo (USP), qualquer problema envolvendo influenciadores digitais é amplificado devido à sua grande visibilidade nas redes sociais. Ela destaca a importância da fiscalização por parte das autoridades, especialmente quando os influencers utilizam suas plataformas online para cometer crimes. Os casos recentes mostram como a falta de regulamentação clara para influenciadores pode facilitar práticas ilegais.
A pesquisa da Nielsen Media Research revelou que o Brasil tinha cerca de 500 mil influenciadores digitais em 2022, um número expressivo que supera a quantidade de dentistas, engenheiros civis e arquitetos no país. Mesmo com as prisões de alguns influencers, é possível que o interesse de seus seguidores aumente, gerando curiosidade sobre o desfecho dos casos.
Os casos envolvendo influenciadores como Gato Preto, Thiago Schutz, Meno Kabrinha, Maumau, Capitão Hunter, Buzeira, Gabriel Spalone, Hytalo Santos e Euro, e Toguro, evidenciam a diversidade de crimes cometidos, desde violência doméstica e rachas ilegais a crimes de pedofilia e exploração sexual de menores. As repercussões desses escândalos no mercado digital são significativas, levando marcas e patrocinadores a reavaliarem seus contratos com influenciadores.
Os casos de influenciadores presos em 2025 destacam a necessidade de uma regulamentação mais clara e rígida para garantir a segurança e a integridade dos usuários das redes sociais. Para evitar novos escândalos e crimes cometidos por influencers, é essencial que haja um maior controle e fiscalização por parte das autoridades e órgãos reguladores. A transparência e ética nas práticas de marketing de influência são fundamentais para manter a credibilidade e a confiança no mercado digital.



