A Polícia Civil iniciou nesta segunda-feira (29) a Operação Sandman, que tem como alvo uma quadrilha especializada em furtar celulares de alto valor. O grupo criminoso adquiria os aparelhos pela internet, solicitava a devolução e, em vez de devolver os celulares, enviava sacos de areia. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) deflagrou a operação, cumprindo mandados de busca e apreensão em endereços nos bairros de Vargem Pequena, na Zona Sudoeste, e em Itaguaí, na Baixada Fluminense.
As investigações tiveram início após uma empresa relatar o furto de 15 celulares comprados em uma plataforma de e-commerce. Os criminosos utilizavam contas cadastradas em nome de terceiros para realizar as compras. Ao receberem os produtos, recusavam a entrega, solicitavam o cancelamento e reembolso. Nas devoluções ao centro de distribuição, os celulares eram trocados por sacos de areia, em um esquema fraudulento.
Segundo a delegada Luciana Fonseca, os golpistas se aproveitavam do Código de Defesa do Consumidor para cancelar as compras e, ao invés de devolver os aparelhos, enviavam embalagens contendo sacos de areia. Mesmo utilizando cadastros falsos, os pagamentos eram realizados via Pix e os reembolsos direcionados para contas dos investigados. Durante a operação, dois celulares furtados foram apreendidos.
A Operação Sandman tem o intuito de apreender mais materiais eletrônicos e outros itens que possam contribuir para as investigações em andamento. O nome da operação faz referência à estratégia criminosa adotada pela quadrilha, em alusão ao personagem “Homem-Areia”, símbolo de transformação e engano. A Polícia Civil continua as investigações para identificar outros envolvidos no esquema e calcular os prejuízos causados pela quadrilha.
Portanto, a atuação da Polícia Civil é fundamental para desarticular organizações criminosas, como a que foi alvo da Operação Sandman. A troca de celulares por sacos de areia demonstra a criatividade dos golpistas em ludibriar as vítimas e empresas. A população deve ficar atenta a golpes desse tipo e sempre verificar a procedência dos produtos adquiridos pela internet. As investigações prosseguem para que todos os envolvidos no esquema sejam responsabilizados conforme a lei.




