UFG promove ações sociais com haitianos

O processo de migração é uma discussão mundial. Motivados por conflitos armados, violência generalizada, perseguições religiosas, além de catástrofes naturais, homens, mulheres e crianças se veem forçados a abandonarem seus lares e buscar novos lugares para se reerguerem socialmente.

Observando este contexto aplicado a migração de haitianos para a cidade de Aparecida de Goiânia, a Universidade Federal de Goiás (UFG) realizará neste domingo (02) um cadastramento individual e domiciliar proveniente da Atenção Básica do Ministério da Saúde para os imigrantes. A ação ocorrerá no bairro Expansul, em Aparecida de Goiânia.

No local, os imigrantes terão acesso a serviços de saúde, como atendimentos odontológicos, consultas pediátricas e vacinação. A Universidade, em parceria com a prefeitura de Aparecida, também promoverá orientação profissional, distribuição de material educativo, serviços de salão de beleza, além de atividades recreativas para crianças.

“O nosso objetivo é identificar as necessidades dos imigrantes e poder subsidiar a gestão local no direcionamento e encaminhamentos de futuras ações”, afirma a coordenadora da ação e docente do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da UFG, Marta Rovery de Souza.

A expectativa é que 300 haitianos residentes na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) se cadastrem no próximo domingo. Segundo a UFG, caso o número seja ultrapassado, o evento tem capacidade para mais registros. Os presentes que não estiverem com a documentação nacional regularizada também poderão ser cadastrados com as informações disponíveis.

De acordo com dados da Prefeitura e da UBS, o bairro Expansul é uma das regiões de maior concentração de haitianos na cidade. “Ainda não é possível afirmar o que explique a instalação específica dos haitianos neste bairro, mas acredita-se que se deve a facilidade de acesso a algumas empresas da cidade”, afirma Rovery.

Programação

A programação terá início às 8 h com a distribuição das equipes de trabalho e café da manhã. Em seguida serão tocados o Hino Nacional com a Banda Visual Ilê e o Hino Haitiano, com o Coral da Igreja Methodista. Logo após, começam os atendimentos e também o cadastramento que seguirá até as 15h30. Esta será a primeira das atividades a serem realizadas no Projeto em andamento entre a UFG e Prefeitura de Aparecida de Goiânia

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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