A administração de Tarcísio autorizou o aumento das passagens de metrô e trens de R$ 5,20 para 5,40 a partir de 6 de janeiro em São Paulo. Esse acréscimo de 3,85% é inferior à inflação do período, estimada em 4,46% pelo IPC-Fipe. O governo estadual garantiu a manutenção de todas as gratuidades vigentes ao longo do ano.
A tarifa básica do sistema metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo, que engloba metrô, trens da CPTM e Viamobilidade, terá um reajuste de R$ 5,20 para R$ 5,40. A decisão foi tomada pela gestão do governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, e entra em vigor a partir de 6 de janeiro.
Os principais custos que influenciaram o reajuste foram despesas com energia, manutenção da frota, infraestrutura e folha de pagamento. O objetivo do aumento, de acordo com o governo, é assegurar a eficiência, segurança e qualidade do serviço prestado à população, além de promover a modernização e expansão da infraestrutura de mobilidade.
O governo de São Paulo está investindo R$ 57 bilhões em sete obras em andamento no sistema de transporte. O comunicado que autoriza o reajuste das tarifas foi encaminhado à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) pelo governador em exercício, Felício Ramuth, do partido PSD.
Além do aumento no sistema metroferroviário, o valor das tarifas de ônibus na cidade de São Paulo também será ajustado. De R$ 5,00, a passagem passará para R$ 5,30 a partir de 5 de janeiro de 2026. O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, do partido MDB, justificou o reajuste com base em critérios técnicos e legais, visando manter a qualidade e segurança dos serviços.
Os subsídios fornecidos às empresas de ônibus já ultrapassaram R$ 6 bilhões em 2025, o que motivou a necessidade de equilíbrio nas contas do transporte na cidade. Os custos operacionais das empresas de ônibus subiram em relação à arrecadação da tarifa, levando a prefeitura de SP a aumentar o investimento público no sistema.
Além da capital paulista, cinco municípios da Grande SP, integrantes do CIOESTE, também anunciaram reajuste na tarifa de ônibus, de R$ 5,80 para R$ 6,10, a partir de 5 de janeiro. Os prefeitos das cidades envolvidas ressaltaram a necessidade de recomposição dos custos operacionais para manter a qualidade e regularidade dos serviços prestados à população.
