O tenente-coronel do Exército, Guilherme Marques Almeida, foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão por integrar o núcleo 4 da trama golpista. Ele se entregou à Polícia Federal neste domingo em Goiânia, onde foi detido ao desembarcar no aeroporto, segundo informações da PF. Marques Almeida faz parte dos condenados com prisão domiciliar decretada por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, após uma fuga recente de um dos investigados. O militar terá que cumprir medidas cautelares como usar tornozeleira eletrônica e não utilizar redes sociais.
As investigações apontaram que Marques Almeida sugeriu ‘sair das quatro linhas’ para viabilizar um golpe de Estado pós-eleições de 2022 em um áudio apreendido. Ele afirmou: ‘Vai ter uma hora que a gente vai ter que sair ou então eles vão continuar dominando a gente’. Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL), é o único foragido, condenado por participação na trama golpista, focando na produção e disseminação de relatório falso sobre urnas eletrônicas.
Rocha foi condenado por organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A prisão domiciliar com medidas cautelares impostas aos condenados visa garantir a ordem e a segurança pública, evitando possíveis tentativas de descumprimento da lei. A ação da PF e do STF demonstra a seriedade do caso e a necessidade de punir aqueles que buscam subverter a ordem democrática com atos ilegais e antidemocráticos.
O caso revela a importância da atuação das instituições responsáveis pela manutenção da democracia. A sociedade deve permanecer vigilante e repudiar qualquer tentativa de golpe ou violação às regras democráticas estabelecidas. Com a prisão do tenente-coronel e a busca pelo foragido, a justiça avança no combate a grupos que buscam minar a estabilidade do país por meio de ações ilegais e antidemocráticas.




