As contas públicas apresentaram um déficit de R$14,4 bilhões em novembro, sendo que o rombo das estatais chegou a R$ 2,9 bilhões no mesmo mês. No acumulado do ano, o déficit fiscal atinge a marca de R$ 61,3 bilhões, com as estatais registrando um rombo de R$ 10,3 bilhões ao longo dos meses.
O déficit primário ocorre quando as receitas provenientes de tributos e impostos são inferiores às despesas do governo, resultando em um saldo negativo. Este resultado divulgado pelo Banco Central não leva em consideração o pagamento dos juros da dívida pública e abrange não apenas o governo federal, mas também os estados, municípios e empresas estatais.
O Banco Central destacou que houve uma piora nas contas em novembro em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o rombo foi de R$ 6,6 bilhões. No entanto, é importante observar o desempenho que levou ao superávit das contas em outubro deste ano, com o governo federal registrando um saldo negativo de R$ 16,9 bilhões e estados e municípios apresentando um saldo positivo de R$ 5,3 bilhões.
No acumulado dos onze primeiros meses do ano, as contas do governo somaram um déficit primário de R$ 61,3 bilhões, sendo que o rombo das estatais totalizou R$ 10,3 bilhões. Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve uma melhora nos resultados, apesar de ainda serem deficitários, com um saldo negativo de R$ 63,3 bilhões em 2023 e R$ 119,5 bilhões em 2024.
Em relação às estatais, o rombo de R$ 10,3 bilhões tem influência do desempenho negativo das empresas federais, que registraram um déficit de R$ 6,3 bilhões no acumulado do ano. As estatais estaduais e municipais também não tiveram bons resultados, apresentando um saldo negativo de R$ 3,7 bilhões e R$ 365 milhões, respectivamente.
Em resumo, apesar dos desafios enfrentados e dos resultados deficitários, as contas públicas e das estatais apresentam sinais de melhora em relação aos anos anteriores, indicando uma busca pela estabilização e equilíbrio financeiro..rightBarButtonItem




