O tenente-coronel do Exército Guilherme Almeida Marques, condenado por participação no 8 de janeiro, se apresentou na sede da Polícia Federal, em Goiânia, para iniciar o cumprimento de prisão domiciliar, conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O militar é um dos participantes do Núcleo 4 e foi condenado há 13 anos e seis meses de prisão.
A condenação de Almeida Marques foi decretada no último sábado, 27, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A medida foi adotada após tentativa de fuga do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, flagrado ao tentar embarcar para El Salvador após romper a tornozeleira eletrônica.
Assim como outros condenados, o tenente-coronel deverá cumprir uma série de medidas cautelares. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica, está proibido de usar redes sociais e manter contatos com outros investigados, além de receber visitar e entregar o passaporte às autoridades.
Até o momento, o único foragido do Núcleo 4 é Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL), condenado a sete anos e seis meses de prisão por participação na trama golpista. Segundo a investigação, ele foi responsável por produzir e divulgar um relatório falso que apontava erros em urnas eletrônicas, visando embasar a contestação do resultado das eleições.




