Passageira resgatada de cruzeiro em SC tem diagnóstico de meningite confirmado
no hospital
No alto-mar, uma passageira de 56 anos que foi resgatada de um cruzeiro em SC com suspeita de meningite teve o diagnóstico da doença confirmado pelo hospital. A unidade de saúde informou em nota na noite desta terça-feira (30) que a mulher continua internada. O diagnóstico apontou que a paciente está com meningite bacteriana, o que demandou início imediato do tratamento com antibioticoterapia.
O resgate da passageira ocorreu com o auxílio da Marinha e do Corpo de Bombeiros Militar na tarde de segunda-feira (29) próximo à costa de Laguna, no sul de Santa Catarina. O cruzeiro, que partiu de Santos (SP) com destino a Buenos Aires, teve que alterar sua rota para permitir o resgate urgente da paciente. Após a evacuação correta e segura, a embarcação retomou sua viagem conforme o programado para o restante dos passageiros.
A paciente foi levada para o Hospital Bom Jesus dos Passos, em Laguna, onde passou por exames que confirmaram a meningite bacteriana. Para determinar a bactéria causadora e melhor direcionar o tratamento, amostras foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis. No momento, a paciente se encontra em isolamento e recebendo os cuidados necessários, sob responsabilidade do diretor técnico do hospital, Gabriel Scalon.
A Costa Cruzeiros, responsável pela embarcação, emitiu uma nota informando que a operação de resgate seguiu todos os protocolos estabelecidos pelas autoridades marítimas e de saúde. O desembarque médico foi realizado conforme o necessário, garantindo a segurança da paciente e dos demais passageiros a bordo. Após o procedimento, o cruzeiro seguiu sua rota para Buenos Aires conforme o planejado.
A meningite é uma doença grave que pode ser confundida com sintomas de gripe, porém, requer atenção especial devido às possíveis complicações. Segundo o Ministério da Saúde, a doença pode ser causada por diferentes agentes, sendo as virais e bacterianas as mais relevantes para a saúde pública. Portanto, o diagnóstico e início do tratamento adequado são essenciais para a recuperação da paciente e para evitar possíveis surtos.




